Centro de Terras Raras em MG Sem Tecnologia Chinesa
A mineradora australiana Viridis Mining & Minerals anunciou a construção de um centro de pesquisa e processamento de centro terras raras em Poços de Caldas (MG), sem utilizar tecnologia ou equipamentos chineses. O início das operações está previsto para o segundo trimestre de 2026.
Localização e Objetivos do Centro
O centro será instalado no parque industrial de Poços de Caldas, a cerca de 7 quilômetros das concessões minerais da empresa. Ele servirá como base para a produção experimental de carbonato misto de terras raras, uma etapa intermediária na cadeia de refino desses minerais.
Capacidade de Processamento
A planta terá capacidade para processar 100 quilos por hora de minério bruto e funcionará como uma unidade de demonstração. O objetivo é validar parâmetros técnicos, otimizar operações e preparar o desenvolvimento comercial de terras raras.
Impacto das Restrições Chinesas
O anúncio ocorre em um momento crítico, com a China ampliando os controles de exportação sobre terras raras, essenciais para a fabricação de turbinas eólicas, veículos elétricos e equipamentos de defesa. Pequim controla mais de 80% do processamento global desses minerais.
Busca por Fornecedores Alternativos
A decisão da Viridis de não utilizar insumos chineses é uma estratégia para evitar riscos de dependência. O Projeto Colossus, localizado no sul de Minas Gerais, é posicionado como um fornecedor ocidental na cadeia de minerais críticos.
Desenvolvimento do Projeto Colossus
O novo centro faz parte do Projeto Colossus, que visa desenvolver reservas de argilas iônicas ricas em terras raras. Esses elementos são cruciais para a produção de ímãs e outros componentes tecnológicos.
Licenciamento Ambiental
Atualmente, o licenciamento ambiental é a principal prioridade da Viridis. O estudo de impacto ambiental foi apresentado em janeiro de 2025, e a expectativa é que a licença prévia seja concedida em breve.
Conclusão
A criação do centro de centro terras raras em MG representa um passo importante para a independência do Brasil na cadeia de suprimentos de minerais críticos. A estratégia da Viridis pode posicionar o país como um fornecedor alternativo em um mercado dominado pela China.
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