IA no Deserto: Chile Equilibra Tecnologia e Meio Ambiente

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IA no deserto: um equilíbrio entre tecnologia e meio ambiente

O Chile está se destacando como um exemplo de como países emergentes tentam encontrar seu espaço na corrida global da IA no deserto. O governo chileno aposta na inteligência artificial como motor de crescimento econômico, mas enfrenta forte resistência popular devido aos impactos ambientais e sociais que a expansão de data centers pode causar.

Desafios ambientais e resistência popular

Enquanto pesquisadores buscam criar modelos de IA que representem a cultura latino-americana, comunidades protestam contra gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, acusando-as de consumir recursos hídricos em regiões já afetadas pela seca. Em Santiago, a pressão popular levou o Google a desistir de construir um segundo data center na capital chilena.

Um dilema global

Esse dilema reflete uma realidade global. De países como os Emirados Árabes Unidos à Holanda, os governos enfrentam dificuldades para equilibrar investimentos em IA no deserto, pressão ambiental e reação pública. A falta de investimento em IA pode deixar países para trás, mas o custo ambiental pode ser muito alto.

O ativismo e a preservação ambiental

Rodrigo Vallejos, ativista pela preservação do pântano de Quilicura, acredita que o Chile está se tornando um armazém de inteligência artificial para o mundo. O governo do presidente Gabriel Boric tenta equilibrar interesses com uma estratégia de descentralização dos centros, levando-os para o norte do país, especialmente para Antofagasta, uma região rica em energia solar.

Iniciativas inovadoras no Chile

Ainda assim, iniciativas como a da startup NotCo, que utiliza inteligência artificial para criar produtos à base de plantas, mostram como o Chile pode transformar inovação em impacto positivo. A estratégia chilena envolve:

  • Descentralização: transferência de data centers de Santiago para o norte do país.
  • Inspiração astronômica: reservar parte da infraestrutura para universidades e startups locais.
  • Uso de energia solar: foco em regiões com alta capacidade de geração limpa.
  • Preservação ambiental: tentativa de reduzir o impacto sobre recursos hídricos.
  • Incentivo à inovação local: apoio a empresas que usem IA de forma sustentável, como a NotCo.

O futuro da IA no Chile

A ex-ministra da Ciência, Aisén Etcheverry, ressalta que o momento em que se perde a capacidade de entender ou construir sua própria máquina é o momento em que se perde o controle do futuro. O Chile busca se firmar como um polo de inteligência artificial, mas a questão de equilibrar desenvolvimento tecnológico e proteção ambiental ainda é uma incógnita.

Conclusão

O Chile está em uma jornada para equilibrar a IA no deserto com a preservação ambiental. A discussão sobre os riscos e benefícios de abraçar a tecnologia é essencial para o futuro do país.

Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/10/21/pro/ia-no-deserto-chile-tenta-equilibrar-tecnologia-e-meio-ambiente/

Veja mais: https://agenciamaximum.com/noticias

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  • inteligência artificial
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