Pink-washing é o centro do debate envolvendo a Meta, que está sob os holofotes após mudanças no aplicativo Messenger. Em 2022, a empresa lançou temas com nomes que celebravam o Mês do Orgulho, como ‘Orgulho’ e ‘Bandeira Transgênero’. No entanto, em 2024, esses temas foram renomeados para termos genéricos, como ‘Arco-Íris’ e ‘Algodão Doce’, levantando dúvidas sobre a autenticidade do seu apoio à comunidade LGBTQIA+.
A mudança, que ainda não foi aplicada universalmente, levanta uma questão importante: qual é o verdadeiro compromisso das marcas com a diversidade, equidade e inclusão (DEI)?
Pink-washing: um problema recorrente
O pink-washing ocorre quando marcas adotam causas LGBTQIA+ de maneira superficial, muitas vezes como estratégia de marketing, sem incorporar esses valores em sua cultura ou práticas. Essa abordagem pode prejudicar a credibilidade e alienar o público, especialmente em um momento em que consumidores buscam autenticidade nas empresas que apoiam.
“Não basta levantar a bandeira durante o Mês do Orgulho e depois deixar de lado o compromisso”, aponta o texto. Para evitar essa armadilha, as marcas precisam integrar DEI à sua essência, adotando políticas inclusivas, ouvindo a comunidade e promovendo ações consistentes.

Impacto das ações da Meta
Essa mudança nos nomes dos temas do Messenger destaca a importância de alinhar discurso e prática. Para as empresas, não se trata apenas de estética ou campanhas pontuais. A verdadeira inclusão exige transformação interna, ações concretas e transparência.
A notícia da Meta serve como um alerta para outras marcas: antes de usar causas sociais como parte de estratégias de marketing, é essencial garantir que esses valores sejam sustentados por práticas reais e contínuas. Caso contrário, a perda de confiança do público pode ser irreparável.
O compromisso contínuo com DEI
Empresas que buscam ser verdadeiramente inclusivas precisam agir além do básico, promovendo mudanças estruturais e apoiando a comunidade de maneira genuína. Em um mercado cada vez mais atento, consumidores e colaboradores exigem autenticidade, e o compromisso com a diversidade não pode ser encarado como uma escolha sazonal, mas como uma postura ética e permanente.